Pet terapeuta |
Em março de 2015, o SHEA publicou o guideline abaixo:
Apesar de ser não ser um manual de recomendações baseado em evidências o documento baseado na experiência dos experts se tornou uma importante referência para serviços que se interessam em implantar a “pet terapia”.
Importante salientar que os animais
estão cada vez mais presentes no ambiente hospitalar, porém há poucas
evidências do papel dos mesmos na transmissão cruzadas de infecções neste
ambiente.
O manual aborda três tipos de situações:
- AAA
(Animais em atividades assistidas): pet terapia
- Pet
visita o dono
-Animais
de serviço: utilizados por pacientes com deficiência visual e auditiva, epilepsia e outros.
Foram avaliadas as políticas de 23 serviços de
saúde, destas 20 tinham recomendações específicas sobre as atividades com os
animais. A maior parte dos serviços permitem apenas cães e gatos. Os animais,
de forma geral, precisam ser vacinados, ter atestado de boa saúde dado por um
veterinário, tomar banho um dia antes da visita, vermifugação e controle de
pulgas e carrapatos.Na tabela ao lado estão os critérios de exclusão
para receber a pet terapia:
Em relação à visita do pet o dono, 13 serviços
aceitam a visita do animal de estimação, e na tabela ao lado estão os critérios da
visitação:
E agora o mais importante para nós controladores de infecção, não há na literatura surtos de infecção relacionados à AAA.
Na verdade a literatura é repleta de trabalho que mostram que os AAA ajudam no controle de dor, ajudam na recuperação de pacientes com desordens psicológicas e no controle da HAS. Espero ter ajudado....em um dos hospitais que trabalho acabamos de implantar o programa de pet terapia....e até agora SUCESSO!!! Boa sorte....