Tenho
observado cada vez mais a necessidade de fazer os gestores hospitalares
entenderem a necessidade da descentralização do serviço de controle de infecção
hospitalar. Atualmente as acreditações nos fazem enxergar a necessidade dessa
descentralização para alcançar a excelência no serviço. Na minha prática vejo
que o pensamento tem que vir de cima (alta direção), pois muitas pessoas ainda
acham que as taxas de infecção hospitalar são do SCIH e que nós que devemos
explica-las. Difícil é fazer as pessoas perceberem a necessidade dessa mudança.
Enquanto
presenciarmos nas nossas visitas diárias de vigilância de processos ou nas visitas
técnicas líderes tentando acobertar ou esconder o erro de seus funcionários a
qualidade da assistência prestada estará comprometida.
A instituição precisa enxergar o serviço de controle
de infecção como parceiro e aceitar os apontamentos deste como oportunidade de
melhoria.
Os gestores precisam comprar e vender a ideia de que o
controle de infecção deve fazer parte de rotina de cada um que trabalha em um
serviço de saúde.
Texto by Gisela C. Valadão.
Gisela é enfermeira formada pela UFRJ e trabalha em Controle de Infecção há 10 anos com experiência também em consultoria na área de infecção hospitalar e pós graduação em infecção hospitalar.
Gisela é enfermeira formada pela UFRJ e trabalha em Controle de Infecção há 10 anos com experiência também em consultoria na área de infecção hospitalar e pós graduação em infecção hospitalar.